eguindo o setlist de sua turnê, abriu com We R Who We R, Take it Off e Fuck Him (He's a DJ). Meio "deslocada" no line up ao dividir o palco com Janelle e as próximas atrações Jamiroquai e Stevie Wonder, a cantora se salvou ao levar boa parte de seus fãs, que compareceram em peso com sua maquiagem colorida e roupas chamativas.
No palco, Kesha faz um show visual e não musical. Ela segura a guitarra, faz acordes, mas nada se ouve dali (oposto até de sua "concorrente" Katy Perry, cuja banda atua bastante ao vivo). Ela pega uma baqueta e bate forte no bumbo, mas quando para, o som continua, vindo das programações eletrônicas. Faz caras e caretas no palco, mas o que se ouve é somente o auto-tune (recurso eletrônico que corrige variações da voz em tempo real). Quando fala realmente ao microfone, sem filtros, o que se escuta são estridentes berros em busca de animação do público. "Rio, vim para fazer uma festa", disse.
O rigoroso - e robótico - setlist segue com Blow, Blah Blah Blah, Party at a Rich Dude's House, Backstabber,Cannibal, Animal, Your Love is My Drug, Dinosaur e claro, seu maior hit, Tik Tok. Kesha abusa dos efeitos visuais e cumpre sua missão de empolgar boa parte dos fãs, mesmo contando o line up diferente do seu gênero, mas estaria melhor escalada na tenda eletrônica. O símbolo da guitarra quebrada, um ato ligado ao rock n' roll e a rebeldia, nada têm de espontâneo. É cronometrado para acontecer no show, o gasto com o instrumento já está calculado no orçamento da cantora.
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